Relação amor - odio
Já falei diversas vezes aqui da minha única relação amor- ódio que tenho actualmente... Esta relação não é com alguém, mas é como uma coisa, lugar... ou seja, a minha casa.
Sou de amor á 1ª vista, ou amo ou odeio, e isto tanto se pode tratar de pessoas, de situações ou locais... e o mesmo se passou como a minha casa. Bastou-me vê-la 1 vez para a amar perdidamente e incondicionalmente... mas como em todas as relações o factor monetário tem sido a causa de todos os problemas..
Com a compra da casa, vieram todos os custos que uma casa acarreta em si, renda da casa, água, luz, compra de moveis, electrodomésticos etc e eu na realidade em nada estava acostumada a isso... estava acostumada a ter um ordenado só para mim e poder desfrutar dele como a total das liberdade, seja para comprar livros na fnac, fazer uma viagem a meio do ano ou simplesmente a comprar prendinhas quando me apetecia.. Raramente pensava no dinheiro, fazia contas á vida ou me tinha mais que breves pensamentos sobre se deveria ou não comprar algo porque era muito caro...
Desde á 2 anos que tudo isto mudou. O aumento brutal das taxas de juro e problemas pessoais fizerem de mim uma contadora de trocos. Estou sempre a falar de dinheiro (ou da falta dele...), espero com ansiedade pelo dia que recebo do hospital e ainda com mais ansiedade quando recebo da clínica (altura em que o dinheiro já não existe)... Agora já penso uma data de vezes antes de entrar num FNAC, ou em ir ao cabeleiro fazer madeixas, ou simplesmente em cometer qualquer excessozinho como ir jantar fora com as amigas, ou ir a um concerto... e tudo isto por causa da bendita da renda da casa que teima em aumentar exponencialmente e me leva 90% do ordenado.
Como vos digo ao mesmo tempo amo e odeio a minha casa... amo porque ela é linda e foi inicio de uma nova época para mim, odeio-a porque ela hoje em dia me limita muito os meus antigos hábitos consumista e ninguém gosta de andar de "cavalo para burro" em termos de dinheiro...
Espero que hoje seja o último dia que aqui me venho "fazer queixinhas" da minha casa, isto porque, nos raros momentos de lucidez que tenho, só tenho é que agradecer a Deus por me ter dado a oportunidade de ter uma habitação (existe muita e boa gente que não consegue comprar casa) e também de me estar a dar uma oportunidade de crescimento porque é com as pequenas e grandes contrariedades da vida que deixamos de ser um bebezões e eternas crianças, para passaramos a ser mais adultos e prontos a enfrentar (ou pelo menos tentar) as ondulações que o mar da vida nos proporciona.
Sou de amor á 1ª vista, ou amo ou odeio, e isto tanto se pode tratar de pessoas, de situações ou locais... e o mesmo se passou como a minha casa. Bastou-me vê-la 1 vez para a amar perdidamente e incondicionalmente... mas como em todas as relações o factor monetário tem sido a causa de todos os problemas..
Com a compra da casa, vieram todos os custos que uma casa acarreta em si, renda da casa, água, luz, compra de moveis, electrodomésticos etc e eu na realidade em nada estava acostumada a isso... estava acostumada a ter um ordenado só para mim e poder desfrutar dele como a total das liberdade, seja para comprar livros na fnac, fazer uma viagem a meio do ano ou simplesmente a comprar prendinhas quando me apetecia.. Raramente pensava no dinheiro, fazia contas á vida ou me tinha mais que breves pensamentos sobre se deveria ou não comprar algo porque era muito caro...
Desde á 2 anos que tudo isto mudou. O aumento brutal das taxas de juro e problemas pessoais fizerem de mim uma contadora de trocos. Estou sempre a falar de dinheiro (ou da falta dele...), espero com ansiedade pelo dia que recebo do hospital e ainda com mais ansiedade quando recebo da clínica (altura em que o dinheiro já não existe)... Agora já penso uma data de vezes antes de entrar num FNAC, ou em ir ao cabeleiro fazer madeixas, ou simplesmente em cometer qualquer excessozinho como ir jantar fora com as amigas, ou ir a um concerto... e tudo isto por causa da bendita da renda da casa que teima em aumentar exponencialmente e me leva 90% do ordenado.
Como vos digo ao mesmo tempo amo e odeio a minha casa... amo porque ela é linda e foi inicio de uma nova época para mim, odeio-a porque ela hoje em dia me limita muito os meus antigos hábitos consumista e ninguém gosta de andar de "cavalo para burro" em termos de dinheiro...
Espero que hoje seja o último dia que aqui me venho "fazer queixinhas" da minha casa, isto porque, nos raros momentos de lucidez que tenho, só tenho é que agradecer a Deus por me ter dado a oportunidade de ter uma habitação (existe muita e boa gente que não consegue comprar casa) e também de me estar a dar uma oportunidade de crescimento porque é com as pequenas e grandes contrariedades da vida que deixamos de ser um bebezões e eternas crianças, para passaramos a ser mais adultos e prontos a enfrentar (ou pelo menos tentar) as ondulações que o mar da vida nos proporciona.
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