Noites, choros e trovoadas
Existem dia, neste caso noites, que eu deveria ter ficado a dormir (algo que eu tenho muito prazer em fazer)... mas não hoje vou mesmo fazer noitada... eu e mais um colega também um habitue no turno da noite...
O turno até começou muito bem... doentinhos colaborantes e uma criancinha de 2 anos adormecida... eu e o Jorge pensamos que iamos ter uma noite sem grandes sobressaltos... bom realmente somos prodigos em noites más e já temos um dossie de histórias mirabolantes que nos aconteceu durante o turno da noite... e esta noite foi outra delas...
Quando pensamos que estava tudo controlado, a criancinha de 2 anos, acorda do seu soninho profundo, olha á sua volta e ve-se envolta em fios e mais fios, e como é claro, toca de berrar, sim não é chorar, é berrar mesmo de modo a que pudesse ser ouvida 5 andares abaixo... Chorou, esperneou, mordeu.. sei o que mais, durante mais de 2 horas e meia... chego á conclusão que deve ser mais fácil domar um cavalo do que uma criança descontrolada...os pais chegaram a um certo ponto que queriam que eu desse por terminado o exame... e eu expliquei-lhes que eu não iria conseguir tirar-lhe todos os electrodos, com ele a chorar daquela maneira... a criança no minimo iria ficar muito traumatizada... aconselhei-lhes a esperar mais um pouco e a apagar as luzes do quarto ( já era perto das 3H).... Acalmou um pouco... e por volta das 4H... tento entrar no quarto, para melhor alguns sinal do electroencefalograma, e a criancinha parece que presente a minha entrada e toca de berrar novamente... Nesse momento, a quem apeteceu berrar era a mim, atirar-me para o chão, e fazer um berreiro... Pelos vistos não tenho muita sorte com as crianças, tenho o efeito de faze-los chorar e eles de me fazerem chorar a mim....
Quando o cenário parecia mais calmo e era a minha vez de descansar a pestana por uns momentos... ei-que Lisboa é invadida por uma cenário de filme de terror, ventos, fortissimos, chuva incessante e trovoadas que davam a impressão de ser de dia.... Todo o prédio tremia... e eu a pensar: "PORQUE EU!!!" Com tudo isto e o meu pavor por trovoadas, não descansei nada de jeito...
Quando foi altura de desligar os doentinhos, pedi encarecidamente, ao meu colega, para ser ele a desligar a criança, porque já tinha a minha dose de choro, até ao resto da proxima encarnação.... Como é obvio o bebe chorou e chorou e o Jorge chamou-me a mim para eu acabar de tirar os fios da cabeça da criança, porque eu era mulher... Realmente só comigo.... e antes das 8 da manha estava pronta a cortar os pulsos a mim propria...
Cheguei ao serviço e uma colega minha deu um jeito tal nas costas, que nem conseguia andar, chorava baba e ranho coom dores... descobriu-se horas mais tarde que era uma contratura muscular... e como eu sei o que é isso... de vez em quando tenho na zona do pescoço...
A minha colega foi para casa e nos serviço ficamos á mingua.... Toca de trabalhar a duplicar...
Realmente existem dias (e noites) que não deveriamos sair de casa....
Beijos luminosos para todos
O turno até começou muito bem... doentinhos colaborantes e uma criancinha de 2 anos adormecida... eu e o Jorge pensamos que iamos ter uma noite sem grandes sobressaltos... bom realmente somos prodigos em noites más e já temos um dossie de histórias mirabolantes que nos aconteceu durante o turno da noite... e esta noite foi outra delas...
Quando pensamos que estava tudo controlado, a criancinha de 2 anos, acorda do seu soninho profundo, olha á sua volta e ve-se envolta em fios e mais fios, e como é claro, toca de berrar, sim não é chorar, é berrar mesmo de modo a que pudesse ser ouvida 5 andares abaixo... Chorou, esperneou, mordeu.. sei o que mais, durante mais de 2 horas e meia... chego á conclusão que deve ser mais fácil domar um cavalo do que uma criança descontrolada...os pais chegaram a um certo ponto que queriam que eu desse por terminado o exame... e eu expliquei-lhes que eu não iria conseguir tirar-lhe todos os electrodos, com ele a chorar daquela maneira... a criança no minimo iria ficar muito traumatizada... aconselhei-lhes a esperar mais um pouco e a apagar as luzes do quarto ( já era perto das 3H).... Acalmou um pouco... e por volta das 4H... tento entrar no quarto, para melhor alguns sinal do electroencefalograma, e a criancinha parece que presente a minha entrada e toca de berrar novamente... Nesse momento, a quem apeteceu berrar era a mim, atirar-me para o chão, e fazer um berreiro... Pelos vistos não tenho muita sorte com as crianças, tenho o efeito de faze-los chorar e eles de me fazerem chorar a mim....
Quando o cenário parecia mais calmo e era a minha vez de descansar a pestana por uns momentos... ei-que Lisboa é invadida por uma cenário de filme de terror, ventos, fortissimos, chuva incessante e trovoadas que davam a impressão de ser de dia.... Todo o prédio tremia... e eu a pensar: "PORQUE EU!!!" Com tudo isto e o meu pavor por trovoadas, não descansei nada de jeito...
Quando foi altura de desligar os doentinhos, pedi encarecidamente, ao meu colega, para ser ele a desligar a criança, porque já tinha a minha dose de choro, até ao resto da proxima encarnação.... Como é obvio o bebe chorou e chorou e o Jorge chamou-me a mim para eu acabar de tirar os fios da cabeça da criança, porque eu era mulher... Realmente só comigo.... e antes das 8 da manha estava pronta a cortar os pulsos a mim propria...
Cheguei ao serviço e uma colega minha deu um jeito tal nas costas, que nem conseguia andar, chorava baba e ranho coom dores... descobriu-se horas mais tarde que era uma contratura muscular... e como eu sei o que é isso... de vez em quando tenho na zona do pescoço...
A minha colega foi para casa e nos serviço ficamos á mingua.... Toca de trabalhar a duplicar...
Realmente existem dias (e noites) que não deveriamos sair de casa....
Beijos luminosos para todos
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